24.1.12

Nada se perde, tudo se transforma

Assim óh. Lá pelos 14 eu pensei e escrevi a seguinte frase:
“Difícil na vida é não complicar o fácil”.
Bacana. Tem muito de verdade. Mas não é a dona de toda ela. Porque também, agora aos 34, pensei e reescrevo:
“Não é nada fácil simplificar o que difícil é de se viver”. E aí é que tá o problema.
Se fosse só a saudade... O troço é que com ela surge um montão de coisa. Coisinhas. Daquelas que vamos varrendo pra baixo do tapete ao longo da vida, esperando que um dia a gente se junte e faça uma grande faxina. Só que aí, não dá tempo.
Tempo. Tempo. Tempo. Temo.
E sem mais tempo, todo tempo que ainda resta é para transformar uma saudade. Ora bolas, como assim “transformar saudade”?! A vida inteira me ensinaram a “matar saudade”, e não transformá-la em qualquer coisa.  E justamente agora, que a morte deixou de lado nossa saudade, e optou apenas por ela, é que vou ter que começar a aprender alguma coisa!? Justo sem ela?
Eu contesto. Entendo. Minha cabeça entende. Mas meu coração... contesta.
E a única coisa que hoje está de acordo com Antoine (Lavoisier), é a frasezinha lá de cima.

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