18.12.12

17.12.12

eu e dezembro


Dezembro é um mês esquisito.  Ele é o último do calendário, mas é nele também que mora o espírito de renovação. Já viu que depois de 31 nada mais acontece por dentro? Bem, pelo menos é assim pra mim.

A gente se queixa da correria de dezembro. E é justo, porque correr atrás dá trabalho mesmo. No entanto, já reparou que isso tudo também dá resultado? Essa loucura ‘dezembriana’ vira a vida da gente. Mas vai dizer que olhar as coisas por outro ângulo não é bom?

A cada ano, quando vai chegando setembro, outubro, o discurso comum já começa “esse ano passou rápido... voou”. Tsc... E a gente ainda não acostumou? Não. A gente não acostumou, não vai acostumar e muito menos quer isso.  Pra que sair do lugar comum? Do conforto? É mais seguro, né? Pois é...

Pois eu acho que aí é que começa a minha defesa a dezembro. 

Dezembro mexe. Dezembro sacode. Dezembro acorda.

Dezembro é final de ciclo. É tentativa. É risco.

Dezembro pira. E inspira.

Dezembro é busca de sorte. Já me tirou o norte, e no meio sempre me será coração.

Dezembro é intenso. Vai ao extremo. Dezembro, definitivamente, não é ameno. 

Dezembro é sol de tirar a pele.  Dezembro dá vontade de tatuar.

Dezembro é tempo de registro. É foto com todo mundo de branco. 

Dezembro é um mês que a gente sempre lembra onde e com quem estava sem esforço algum.

E mesmo quando alguma coisa muito ruim acontece num dia de dezembro, os demais são tão especiais que nos abraçam. E nos fazem sorridentes de novo. Pro novo. 

Dezembro nos prepara. Dezembro nos exige crescimento. Nos faz prometer. Não pra alguém, mas para nós mesmos. 

Dezembro vai do fundo do poço, ao mais profundo lugar da alma.

E quando chega o último minuto, segundo de dezembro, a gente só pode mesmo comemorar. Não seu fim, mas a enxurrada de emoções vividas. E depois disso, a gente vai passar mais onze meses juntando, acumulando. Para desaguar tudo de novo, em mais um dezembro...

7.12.12

grata

Totalmente nocauteada com os últimos dias do ano anterior, 2012 chegou pra mim. Entre lágrimas e abraços, recebi o novo ano. Eu não tava de braços abertos, como de costume nos réveillons. Pelo contrário. Os novos dias encontraram meu corpo 
órfão, em posição fetal.


No décimo quarto dia do primeiro mês, meus 34 chegaram. Sem menor ânimo de sorrir para eles, Salvei minha Dor na capital baiana. E, em meio à carinhos, misturei o sal que escorria pelo rosto com o esboço dos primeiros sorrisos. Grata.


Em seguida Seattle levou Diogo por 30 dias. Enquanto ele gravava, a vida registrava coisas da alma em mim. Ele de camisa xadrez e eu num lance meio Kurt Cobain. Um momento que atravessei abraçada em uma amiga. “Uma” não. “A” amiga. Abraçada não. Ancorada. Carregada. Grata.


E depois veio páscoa, e doeu. Veio dia das mães, e doeu. E muito.... E assim, o tempo foi mostrando sua maestria. Seu tamanho. E com ele, ela também foi se revelando cada vez maior. Gigante, capaz de ensinar no silêncio. Abraçar em meio a nuvens. Me fazer abrir os olhos, quando quase que parecia impossível. Sim, abro os olhos e te vejo. Encontro marcado. Grata.


De volta a Porto Alegre, pintei azul, organizei o que deu, e “lutamos” como havia de ser. Afinal, o luto faz parte da vida. E a saudade é algo que nem sei definir. Essa saudade daqui, não bate com a de lá. É diferente. A daqui a gente mata. A outra - veja que ironia! - a morte eterniza... Mas uma hora, mesmo em meio à crises inesperadas de choro, tudo acalma. Que bom. Grata.


Há 2 dias atrás brinquei com João e Maria na beira do mar. Foi lindo! A água estava morna, a areia limpa e fofa. Era fim de tarde, e o sol parecia querer prolongar sua presença naquele momento. Eu conheço esse sol.. Corremos, gritamos pro horizonte, nos molhamos.. Sentimos os cheiros todos daquele lugar! Abraçados pelas montanhas, beijados pelo mar, aquecidos e iluminados pelo sol... Grata.



O Natal está aí. Talvez, não sei... “Tudo igual. Tudo diferente”. Acho que quero que passe... Mas para 2013, já abri meu coração. Por que é preciso, necessário? Tsc.. também. Mas principalmente porque faz bem. Me faz bem. Porque abrir o coração é permitir a chegada de coisas boas. Por isso, depois de quase 365 dias, a ordem para meu corpo é “espreguice-se”, pois o espírito já acordou!

Grata.

bingo!

a busca pela geladeira que combinasse com a cozinha e coubesse  - parceladamente!rs - no bolso pode ter chegado ao fim.
na edição deste mês da Casa Vogue encontrei, lá na página 56, uma simpática máquina de gelar laranja... e ao buscar sua origem, encontrei irmãs amarelas, vermelhas e, bingo!, azul calcinha!
curti, recurti, e só falta comprar.
quer ver do que falo? entra aqui ó, http://www.adeliaworks.com.br/.
;-)
azul

6.11.12

3.11.12

simples beleza..simples leveza


Img:79ideas

ventooo...

almofadinhas coringa


olha só como essas simples almofadinhas fazem bonito.
espalhar a vontade pela casa: boa idéia!!!

Img: 79ideas

star

Star Print
Img: https://www.etsy.com/cart/

moon


Img: etsy

natal..


Img:stoffochstil.se

cozinha


Img: lystadsvingen.blogspot