19.7.11

BENT

Não é um grito sem voz; são pessoas que não ouvem.

Ontem fui ao teatro assistir Bent,
um marco da literatura dramática sobre a questão dos direitos homossexuais.

Escrito pelo norte-americano Martin Sherman, em 1979, foi a primeira obra a levar para a Broadway a perseguição dos nazistas aos gays na Alemanha.Com tradução de Luiz Fernando Tofanelli e direção de Luiz Furlanetto, a versão que está no Teatro das Artes, Seg. e Terça às 21h, leva ao palco atores de primeira, com destaque à atuação marcante de Augusto Zacchi (Max) e Gustavo Rodrigues (Horst).

Por vários momentos me emocionei. Me emocionou a história, que contada através das experiências de Maximiliam Berber, é também a história de milhares de pessoas que viveram o horror das perseguições do nazismo de Hitler. Me tocou a entrega dos atores. A força de suas atuações. A verdade alcançada no palco. E mexeu com meu coração essa questão da falta de liberdade para amar, que infelizamente ainda existe.

Bent é uma peça que fala, acima de tudo, sobre amor.
Um amor que precisou morrer, para sobreviver.

2 comentários: